Bastante. Acredita-se, com base em diferentes estudos realizados em várias regiões do mundo, inclusive no Brasil, que o número total de casos varie entre 5% e 8%.

É o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados.

Em mais da metade dos casos, o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos. Para adultos com TDAH, pode ser um pouco mais difícil fazer um diagnóstico, pois a hiperatividade característica do transtorno diminui com o passar dos anos e a atenção também costuma melhorar (embora longe de ser normal).

Acredita-se que mais de 60% das crianças que tiveram TDAH na infância, ingressaram na vida adulta com sintomas (ao contrário do que se dizia antigamente).

O desconhecimento desse quadro frequentemente acaba levando à demora no diagnóstico e no tratamento dos portadores do TDAH, os quais acabam sofrendo por vários anos sem saber que a sua situação pode ser tratada.