Depoimentos

Depoimento de Elizabete Inês Resende

Tenho 44 anos, mim formei em pedagogia aos 36 anos.Tentei ser professoura há um ano e meio atrás e foi frustante, sinto a pior pessoa depois da avaliação de meus superios, não consegui trabalhar mais.Tudo que tentei na vida foi em vâo, na idade que estou mundo parece desabar. De tudo ainda tem aida tem duas filhas que idealizei um mundo diferente que estudadsse e tivesse uma vida diferente da minha mas infelismente elas engravidaram aos dezenoves, hoje tem dois netos que ajudo a cuidar para continuarem os estudos. Mas me pergunto e eu quando chegará minha vez, há dias que pareço esquecer de tudo, tenho tantos sonho e perco do do meio do nada.MInha filha mais velha aos dez anoa teve ausência de memoria, mas consequi um bom neurogista e superamos. Algum tempo depois minha filha mais nova teve o diagnóstico de TDAH,meu marido tem um personalidade dificil. Vivo do meio de tanto conflito que nâo sei o que fazer tudo que começo eu paro. Aos 13 anos tive muitos problemas neurogicos. Vivo stresada esem saber o fazer…..Bete 14-92-13 Divinopolis

Depoimento de Georgia

Adriana Batista, chorei muito lendo seu depoimento. Parece que vivemos a mesma vida, com exceção da relação com seu pai.E por que? Porque eu escondo tudo dele. Tudo o que for possível. Ele tem um temperamento muito explosivo e sei que poderia acontecer comigo o que aconteceu com vc.Consigo vê-lo perfeitamente fazendo tudo o que vc descreveu. Mas eu tive, não sei como, essa defesa de esconder tudo. Todos meus tropeços, falhas. Acho que tive muita sorte tbm. Não sou mentirosa, me dói muito omitir e mentir, mas foi o que achei pra continuar minha vida tendo boa relação com ele. Não recomendo a ninguém.Tenho 27 anos e acabei de descobrir ser tdah. Tem alguns meses já. Tudo fez sentido. Todos esses 27 anos de sofrimento ganharam enfim um nome.Outro dia volto a escrever mais. Estou agora enrolada, como sempre. Estou cheia de provas na faculdade e só agora “consegui começar” estudar. O consegui é entre aspas mesmo, porque ta difíci….Abraços em todos.

Depoimento de Marcia

Há mais ou menos um ano meu filho foi diagnosticado portador do TDAH.Foi difícil, pois até chegar a esse diagnóstico passei por uma série de dificuldades, inclusive dele ser expulso da creche que matriculei com apenas um mês que estava matriculado. Pessoas dizendo que ele é mal educado, que não tem limites… Então o levei ao neurologista que enfim diagnosticou o problema e o medicou, mas como o médico me informou o processo é lento. As escolas vivem fazendo queixas e não sabem lidar com uma criança TDAH. Como não é previsto na lei, meu filho não tem direito há um olhar diferenciado, pois não é considerado para educação especial. Enfim espero que as políticas mudem e que ele possa ter um olhar diferenciado para poder se desenvolver melhor. Tento levar para a escola que está matriculado informes, livros que falam sobre TDAH para que possam estudar, conhecer e melhor trabalhar com ele.

Depoimento de Jussara

Tenho uma filha de 7 anos e está no 3ºano (E.Fundamental) e descobrimos através da escola pouco mais de 3 meses que ela tem o TDAH .no início fiquei muito assustada pela coordenadora da escola estar encaminhando minha filha para uma Neuropediatra, fizemos alguns exames e foi constatado sim.. No Ano passado tive muita dificuldade porque a professora não facilitou nem um pouco e me pressionava pois dizia que minha filha era a única que não tirava nota 90 na sala de aula.. foi um ano letivo muito difícil.. eu sofri muito que fiquei com trauma, queria tirar ela dessa escola..Várias vezes pensei em tirar da escola por completo e deixar em casa para descansar a cabeçinha dela… mas conversando com a neuro ela disse que eu não deveria fugir do problema.. e sim enfrentar junto com minha filhota e vencer junto com ela na mesma escola que ela apresentou dificuldade…Ela é uma criança normal.. corre, brinca,tem os amigos.. mas na escola não consegue se concentrar nas atividades…Eu estava mais tranquila pois ela irá começar o tratamento agora no próximo mês junto com o início das aulas.. estava muito confiante..Mas lendo aqui alguns depoimentos fiquei assustada.. será que isso tem como reverter?Ví que tem alguns pais com filhos já adolescentes com o mesmo problema… será que isso vai acompanhar minha filha até a adolescência?

Depoimento de william Pereira Godoi

acabei de descobrir isso.tenho 30 anos sofrendo, não paro quieto 1 minuto, não consigo estudar, parei na 5 serie embora eu seja muito inteligente.aprendi a tocar saxfon em 12 aulas de duas hora cada, ja aprendi so auto cad 3dmx photoshop corel draw entre outras coisa ,ja tive 2 empresas e parei ,ja fiz muitas coisa mas sempre paro na metade. sempre que consigo o objto eu desanimo, não por falta de dinheiro ,mas como se eu tivesse que provar algo pra mim mesmo .ja abandonei 3 firmas, ja tive 2 negocio propio,mas sempre que chega no nivel que eu sempre pesava em alcança eu desanimo nunca entedi o porque;ate agora recentemente eu fechei uma empressa de comunicação visual que tinha 3 anos de funcionamento, o lucro estava otimo , arumei briga com a mulher , voltei a trabalha numa empresa de segurança ganhnado 10 Vezes menos o que eu arrecadava .preciso de ajudja pensei em furma maconha para relaxa mas nunca tive coragen não sabia mais o que fazer fui no google e começei a expor meus plobrema ate que acabei descobrindo tdah.vi uma entrevista no youtube com maria Gabriela de um especialista tenho cereteza que tenho tdah so que ainda não fui num medico nem sei onde ir que medico devo procura primeiro nem o que falar

Depoimento de Tatiana de Queiroz Rodrigues

Meu nome é Tatiana , tenho 37 anos e a minha história é a seguinte:Tenho 2 filhos hiperativos, isso mesmo, 2 filhos e 1 deles tem transtorno bipolar e já tentou suicídio 2 vezes. Meus Deus até existir um diagnóstico preciso enfrentei uma verdadeira via crucies, pois foi muito difícil aceitar 1 criança com hiperatividade, imagina 2. Mas eu pensei comigo mesma: “Eles não pediram para nascer assim, Deus me deu eles para eu cuidar e preciso cumprir essa missão até o fim, independente do que eles são”.Corri atrás de tudo que era necessário para o tratamento, médicos especializados (Os melhores), psicólogos, simpósio eu cheguei a ir também. Havia sempre uma certa discriminação , inclusive até da própria família(antes de aparecer o diagnóstico), mal educado, mimado. Eu me afastei da vida social por inteiro, meus filhos não tinham amigos para saírem para se divertirem (isso infelizmente refletiu um pouco na adolescência deles ), mas não medi esforços p. Deixei minha carreira de trabalho de lado e me dediquei exclusivamente ao ofício de mãe, e não me arrependo nem um pouco por isso .Hoje em dia meu filho com transtorno bipolar já recebeu alta médica, claro que sempre tem que ter um acompanhamento, hoje em dia ele é uma outra pessoa, com mais responsabilidade, meu amigo e a minha filha ainda continua em tratamento, pois a hiperatividade dela aparaceu mais tarde e ela ainda tem uma certa resistência a medicação, mas já está tomando consciência que precisa muito tomar a medicação para ajudá-la na escola .Enfim quem se dedica sempre como eu me entreguei de corpo e alma, e aceitei o diagnóstico em 2 filhos, no futuros colhes os frutos , como está acontecendo hoje comigo .Recomendo sempre aceite seu filho do jeito que ele é, não tente modifica-lo e sim a ajudá-lo

Depoimento de Cláudia Maciel de Oliveira

Aos 19 anos recebi o diagnóstico de TDAH.Mas as sintomas que eu apresentava foram percebidos por uma psicóloga que estava na época avaliando-me para uma orientação vocacional, então solicitou que eu procurasse um neurologista para fazer todos os exames, realizado os exames foi confirmado o meu diagnóstico de TDAHMas nesta época nunca havia ouvido ou lido sobre este transtorno, então o médico foi explicando e tudo passou a fazer sentido em minha vida, isto é, percebi que as dificuldades escolares e sociais que tinha, não era porque não me encaixava ou porque não era normal, mas sim porque eu tinha um transtorno que não fora tratado na infância. Passei por vários médicos neurologistas e psicólogos, na minha infância e adolescência e todos diziam que eu era normal, até hoje me pergunto que médicos são estes, que não perceberam ou não me avaliaram direito, para passar o diagnóstico certo, como podia ser normal, com tantas dificuldades relatas por minha mãe e professores, para mim estes são profissionais defasados, não deveriam estar no mercado de trabalho, tenho isto como uma revolta, pois se fosse avaliada corretamente e recebesse o tratamento, não teria passado, por metade das coisas que passei e talvez hoje meus sintomas poderiam ter diminuído.Atualmente tenho muitas dificuldades ainda que estão sendo tratadas com medicamentos e terapia.Na vida adulta tornasse difícil ser TDAH, porque as responsabilidades aumentam é trabalho, estudo, para quem é casado, marido e filhos e a vida social.As vezes parece que não vamos dar conta de tantas responsabilidades, chega ser frustante, pois conseguimos realizar e organizar tudo passo a passo, mas só conseguimos fazer porque temos o apoio medicamentoso e da psicoterapia, mesmo assim não é fácil.Atualmente leio muito sobre o transtorno e as últimas novidades em medicamentos e tratamentos. Infelizmente é abordado muito pouco sobre o TDAH ADULTO, deveriam publicar mais artigos e livros a respeito.

Depoimento de Andreia Bueno Rocha

Ola meu nome é Andreia, sou mãe T.D.A, ele é ansioso, muito impulsivo, nós sofremos muito descaso dos profissionais da saúde até encontrarmos o Dr. Eduardo ha quem eu só tenho a agradecer, pois através dele,meu pequeno grande homem está melhorando.eu sempre tive problemas com ele na escola, por causa das suas dificuldades de se concentrar e sua impulsividade, mas não igual ao que passei o ano passado e agora este ano, ele vai ter uma audiência agora dia 20 de fevereiro e eu estou bem assustada, a cidade é pequena, as pessoas não tem informacoes nenhuma sobre esses adolescentes que são tratados apenas como mal educados e burros.Ele tem 16 anos e está sendo processado pela Diretora da escola porque ela pediu para ele arrumar a carteira e ele estava machucado ,pois no final de semana havia caído de bicicleta, isto aconteceu em agosto.ele foi arrumando devagar ,pois estava com os bracos e pulsos machucados. ela então sem perceber isto como ele estava demorando empurrou a carteira em cima dele abrindo assim seus machucados.ele reagiu agredindo ela verbalmente ,ela ainda o provocou dizendo era tudo o que eu queria que vc fizesse então ela o processou, e isto nos causou vários problemas, danos morais e psicológicos, ela não quis fazer a matricula dele na escola , alegando que o nome dele não estava lá.fomos até a Diretoria de ensino e eles como já conhecem ela vieram com uma desculpa esfarrapada o que nos deixou mais perplexos, a cidade e pequena todos se conhecem e nos e que somos os E.T. pois somos de São Paulo e mudamos para está cidade a três anos.senti ate um certo incomodo da própria juíza quanto ao meu filho, dizendo que não sabíamos educa-lo e ameacando de manda-lo para Fundacao Casa, o que me deixou arrasada , pois meu filho tem pai e mãe que olham por ele e que estão tentando fazer o melhor por alguém que não é aceito direito nem pela família , realmente eu devo ter muitas dificuldades de educar meu filho porque desde que conheco meu filho por gente luto sozinha , pois as pessoas da família nunca o aceitaram e sempre me condenaram.tenho um filho de 20 anos que é um doce, e eu sempre falo pra ele como é fácil te amar, difícil e amar o diferente, é aceitar o diferente e viver as diferencas e tentar colocar na sociedade alguém que as vezes inventa seu proprio mundo para nao ter que enfrentar a sociedade e a família julgando ele o tempo todo, aqui vai apenas um desabafo para as autoridades, pois meu filho com T.D.A não devia estar sendo julgado por sua indisciplina por uma juíza que julga criminosos e que não tem pelo que entendi tolerância nenhuma as dificuldades dos diferente e sendo processado por uma diretora que tem dificuldade de aceitar o diferente.nãodevia estar cuidando de adolescentes que já tem suas duvidas normais pela idade e que ficam um pouco piores sendo adolescentes T.D.A. , fico feliz pelas minhas conquistas , agradeco a vocês e rezem para que meu filho seja tratado com dignidade.no dia 20 de fevereiro e que esta passagem não atrapalhe a cabecinha dele, e que eu não perca nada que estamos conquistando em nossas vidas , depois deste episódio triste e na minha opinião vergonhoso, ele tem sim arcar com a sua falta de disciplina mas quando for tratado com respeito e isto foi a única coisa que está diretora não fez.Andreia Bueno Rocha

Depoimento de Ercilia

Tenho uma filha do coração, hoje com 9 anos,portadora de TDHA.Estou achando dificilimo lidar com ela, peço conselho e ajuda.Ela estudava na Escola Arco-Iris, no bairro da Várzea – Recife/PE,ótima escola para crianças cpm especialidades, só que após quatro anos nesta escola, tive que trocá-la para uma outra, pois sua professora não a compreendia, e a coordenadora pedagógica também.Tenho inclusive laudo médico. Digam alguma coisa que possa ajudar-me.Ercilia

Depoimento de gislaine helou

Fiquei muito comovida ao ler o relato da Leila de São Gonçalo, a incapacidade das pessoas em lidar com dificuldades de outras é grande, sei o que a Leila senti, passa e sofre pois já passei por isso.talvez nós mães de TDA ou de TDAH deveriamos nos reunir num grande manifesto para acordar a sociedade e principalmente os governantes que o transtorno existe e os portadores juntamente com seus pais merecem ser ajudados , acompanhados na rede pública de saúde, não temos mais tempo a perder com o tratamento deste que talvez seja o maior responsável pelo mau rendimento dos alunos nas escolas.Quero disser a Leila Melo, não desista, faça valer os direitos de seu filho, temos o Estatuto da criança e do adolescente outras legislação está para ser aprovada no congresso nacional, não sei como é a escola dele, mas aqui levei artigos, livros, diagnostico médico e duas vezes na semana estou no colégio, tudo para tornar a vida escolar e social do meu filho mais agradável e feliz no início foi dificil, os colegas o deixaram de lado, mas no final do ano todos entenderam seu problema e o ajudaram, converse na escola, se coloque a disposição mais ainda e estou orando e torcendo pelo sucesso de vocês.

Depoimento de Adriana Batista

Desde pequena eu tinha dificuldade em realizar por completo qualquer coisa em que eu me envolvia. Na escola, que era particular, as dificuldades eram grandes e o bom sistema de ensino que tive a oportunidade de vivenciar me ajudou muito. Nessa época eu conseguia ser uma aluna mediana. Aos 16 anos entrei em uma escola técnica federal e os meus problemas se agravaram, pois o ensino era forçado, e tinha que ter muita disciplina e memória para acompanhar. Foi ai que eu comecei a piorar psicologicamente, não queria mais frequentar as aulas, mudei o foco da minha vida para coisas que me distraíssem dos problemas. Comecei a cabular todas as aulas indo para o barzinho em frente a escola ou para o shopping, que era do lado da escola.Passei 2 anos assim, até que no fim do segundo ano fui jubilada (impedida de continuar na escola por repetir 2 vzs seguidas). A pressão familiar era muito grande. Comorbidades foram acumulando. Tive síndrome do pânico, sociofobia, tricotilomania, depressão… Cheguei ao estado de não conseguir falar, apenas ficava deitada sem me mexer, apenas caindo lagrima dos meus olhos.A dor era profunda, não havia esperança. Eu me sentia diferente do mundo, não sabia o porquê tinha certos bloqueios e dificuldades que ninguém entendia e achava que aquilo duraria para sempre, sem solução. Meu pai nunca entendeu e isso me prejudicou muito, foi oque me fez piorar cada vez mais. Chingamentos, humilhações, cobranças, incompreensão. Convivi com essa situação por alguns anos, quando um dia meu irmão me ofereceu uma ajuda muito importante na minha vida, foi oque me salvou de tudo aquilo. Não tínhamos condições financeiras e meu irmão conseguiu a ajuda de um profissional maravilhoso o qual me ofereceu o tratamento graciosamente. Meu irmão descreveu a ele a situação em que eu me encontrava e o psiquiatra amigo falou que poderia ajudar. Passei então por uma consulta onde muitas perguntas foram feitas e o diagnostico foi claro. Foi quando o nome Transtorno de Déficit de Atenção apareceu na minha vida. Iniciei então o tratamento da minha depressão, o medo sumiu, a coragem em sair na rua apareceu.Minha memória já não era mais tão ruim e eu conseguia ver filmes, palestras, vídeos. Até hoje ainda não consigo ler um livro, me perco, esqueço, escrever é muito difícil, mas olhando o inicio do tratamento até hoje: QUE DIFERENÇA!Quando me recolhia na minha depressão e pânico, com medo do mundo, medo das pessoas, medo das opiniões, medo do meu pai, me isolei, me anulei, me flagelei. Não tinha condições físicas e psicológicas de trabalhar e estudar. Engordei, sou obesa. Minha mãe foi quem me segurou nesse tempo todo, sempre ao meu lado, sempre segurando minha mão, fazendo orações, buscando ajuda. Se não fosse ela na minha vida eu não sei se estaria aqui, escrevendo para vocês, dizendo que há um caminho para tudo.Meus pais se separaram em 2012, meu pai então passou a não mais nos manter financeiramente. Alegava que eu não era doente, que eu inventei aquilo, que eu era uma vagabunda que não queria trabalhar, que eu inventei o pânico e tudo o mais.Os meus remédios são caros, e então eu estou movendo um processo requerendo subsídios dele para que eu possa pagar meu tratamento e alimentação. Uma pensão.Ele então tem dedicado seus dias para dizer a todos os familiares que eu sou uma encostada que quer viver o resto da vida às custas dele, que eu inventei uma doença e que é um plano meu para prejudicar ele. As pessoas que me viram crescer e que eu considerava familiares protetores e amorosos então passaram a me evitar e fofocar acerca do assunto. Acreditam nele, acreditam que eu não tenho nada. A decepção é grande, mas eu já havia aprendido com tudo isso a lidar com o sofrimento. Sou uma pessoa criativa, inteligente, e eles não entendem como posso não conseguir um emprego, não entendem que estou em um tratamento, que o tratamento é REAL, que eu estou subindo um degrau a cada dia. A consequência dessa descrença foi que eu desci alguns degraus que havia conquistado. As pessoas não podem supor o quanto são maldosas e o quanto prejudicam o próximo com certos julgamentos e comentários.Hoje eu tenho 24 anos e muitos anos pela frente para realizar todas os meus planejamentos acumulados nesse tempo todo. Meus amigos de colegial hoje são formados, muitos já estão casados e estabilizados profissionalmente.Vejo a vida passar para os que até ontem, estavam na mesma fase que eu, e eu me sentia ficando para trás. Hoje vejo como tudo isso na verdade me fez crescer em muitos outros sentidos que nem todos tem a oportunidade de desenvolver. Fico imaginando oque as pessoas que não acreditam em mim acham que eu penso para querer ser uma mulher sem dinheiro, sem profissão, sem vida social, sem saúde e gostar disso, ter inventado isso.Porque alguém viveria assim?Sinto que meu tratamento está agora em fase final. Comecei a terapia com um psicólogo e isso ajuda muito. Ele diagnosticou também a dislexia, que é uma coisinha que atrapalha muito!Amigos busquem sempre soluções! Tenham a certeza de que não estão sozinhos nessa. Existe muita ajudaSe alguém duvidar de você, peça então que essa pessoa lhe ajude, que a preocupação que ela esta demonstrando a respeito da verdade seja útil e não apenas uma fofoca desconstrutiva. Convide essa pessoa para falar com seus médicos e agradeça o imenso interesse com seus problemas. Nunca deixe ninguém influenciar seu caminho, somos muito maiores que os nossos medos!Somos muito mais do que as pessoas veem!Com carinho, Adriana Batista.

Depoimento de SERGIO GUEDES DA COSTA FILHO

MEU NOME EH SERGIO GUEDES!MORO EM UMA CIDADE DO INT DE SAO PAULO, CHAMADA BANANAL, SOMOS VIZINHOS DE BARRA MANSA, INT. DO RIO DE JANEIRO. MINHA FILHA TAINA GUEDES 17 ANOS ESTUDOU 12 ANOS EM UM COLEGIO PARTICULAR DESTA CIDADE CHAMADO VERBO DIVINO.(CONGREGAÇAO VERBITA). DESCOBRIMOS QUE MINHA FILHA TINHA DEFICIT DE ATENÇAO NO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL, DESDE ENTÁO ESTA SENDO UMA GRANDE LUTA PARA QUE ELA CONSIGA ABSORVER O CONTEUDO E ENFRENTAR AS COMPLEXAS PROVAS ELABORADAS PELA INSTITUÇAO. SEMPRE INDAGAMOS AO COLEGIO PORQUE MINHA FILHA ESTUDA TANTO EM CASA E CHEGA NA HORA DA PROVA OBTEM UM RESULTADO TÁO BAIXO. E ASSIM O TEMPO FOI PASSANDO E GUANDO INGRESSOU AO ENSINO MEDIO O PROPRIO COLEGIO NOS COBROU UMA AVALIAÇAO MEDICA PARA QUE A AJUDASSE E O COLEGIO NOS DESSE RESPALDO JURIDICO.ATÉ ENTAO NUNCA TINHA OUVIDO FALAR DISSO. NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MEDIO ELA ENFRENTOU NOVE RECUPERAÇOES E OBTEVE DUAS DEPENDENCIAS. NO SEGUNDO ANO ELA ENFRENTOU 4 RECUPERAÇOES E FORA REPROVADA. FOMOS AO COLEGIO PARA INDAGARMOS A SITUAÇAO DELA E SIMPLESMENTE E A COORDENAÇAO NOS RESPONDEU QUE FIZERAM O MAXIMO POR ELA E QUE INFELIZMENTE ELA NAO TINHA CONDIÇOES DE ESTUDAR MAIS LA E QUE UM FUSQUINHA NÁO PODERIA COMPETIR COM UM FORMULA I. FICAMOS CHOCADOS E DESOLADOS HAJA VISTO QUE NÁO EXISTE UM ORGÁO HIERARQUICO QUE PUDESSEMOS RECLAMAR E NOS APOIAR. NOS TEMOS LAUDO MEDICO E EXAME DA SITUAÇAO PSICONEURONAL DELA E SIMPLESMENTE O COLEGIO NOS IGNOROU. ESTAMOS INICIANDO UMA BATALHA JURIDICA,PERANTE A NAO SITUAÇAO DE INCLUSAO E A DISCRIMINAÇAO PELA LIMITAÇAO DELA.TEMO QUE SEU INSUCESSO ESCOLAR INTERFIRA EM SUA AUTOESTIMA, OS COLEGIOS PARTICULARES SÃO CRUEIS E NÃO QUEREM SABER SE O ALUNO TEM CORAÇÃO OU NÃO E QUE UM PROFISSIONAL BEM SUCESSIDO DEPENDE DE UMA BOA DESENVOLTURA NO AMBIENTE ESCOLAR!

Depoimento de Cida

Meu filho foi diagnosticado como portador d TDAH justamente por ser muito agitado, e veio a se concretizar mesmo no período escolar, desde a primeira série até hoje.esse ano ele vai cursar a a 8a, sempre tive problemas com os professores, ele não consegue estudar, ele até se esforça no ínicio mas não consegue, ele não consegue prestar atenção em nada, só brinca e conversa, e sempre com o intuito de chamar a atenção dos colegas com as brincadeiras. ele ja chorou em cima dos cadernos várias vezes, e não vai, e o pior de tudo é que os professores da escola que ele estuda, não entendem e pelo que me parece nem sabem o que é TDAH, também nem tem interesse em saber.hj meu filho tem 14 anos e mais dificil de lidar, e mais ainda pros outros entenderem, porque aparentemente ele é fisicamente normal, os professores chamam a ãtenção dele, falam coisas pra ele, e nesse momento em saula de aula ele se defende dizendo que não ta nem ai, eu até entendo, porque na condição dele ja não é fácil ser diferente e não conseguir fazer as coisas, ai vem toda aquela carga nas costas, é a forma que ele encontra de se defender da humilhação que sofre na sala de aula.ele faz tratamento, a escola foi informada desde o inicio, mas não adiantou, em uma das reuniões, os professores me fizeram chorar na frente da sala cheia de pais, umas das professoras me disse que isso não era doença e sim que ele era uma vagabundo, só eu sei porque sou mãe e cuido dele desde que nasceu, percebi desde que e ele era pequeno, ele ja passou com psiquiatra, neuro e psicólogo, todos diagnosticaram que ele é portador do TDAH, e mesmo eu levando o boletim do médico na escola, não adiantou.me sinto frágil diante dessa situação, os professores de escola pública não estão preparados pra ter alunos assim,,,,,e a luta continua,,,,,,Tenho fé em DEus que um dia isso vai passar….

Depoimento de Carla Verderoce Tramontin

Olá sou uma professora de 35 anos que a 34 sofreu com o TDAH, já tinha houvido falar e nem imaginava que possuia esse transtorno. Eu nasci de 6 para 7 meses, tinha em torno de 1,300 KG, minha mãe fumou e tomou remédio controlado a gravidez toda, permaneci na encubadora por três dias pois minha mãe não tinha condições de pagar, ela se responsabilizou e saí do hospital com 800KG,.fui criada pela minha vó, sempre muito superprotetora, aprontava. cortei cortina para fazer roupinha de bonecas, tomei aspirina infantil pois era docinha, nunca tive muitos amigos hoje entendo porque.na escola sempre falei mais que a lingua, era a bronca dos professores e reclamação da escola, nunca fui de ter dificuldades, pois era e sou muito perfeccionista e exigente com minhas coisas então ia bem nunca reprovei o u fiquei de recuperação mas nas matéria que exigia leitura como ciências, historia, etc….nunca gostei e as notas eram mais baixas sempre gostei de matemática, hoje também entendo porque nunca fui uma leitora de livros. Cresci me formei em pedagogia, sou professora com muito orgulho, me casei e tive um filho, até hoje ainda continuo sofrendo com as amizades, pois pessoas que não conhecem o TDAH não nos entendem, passamos por fofoqueiros, entrometidos, intrigueiros, barraqueiros e assim vai e muitas vezes são pessoas que tem cursos, conhecem o assunto e mesmo assim te julgam, fico muito triste, pois onde moro minha familia esta longe apesar de não ter muito contato com a mesma .não tenho amigos, agradeço a Deus o marido que ele me deu, pois até então ele também não conhecia muito sobre o assunto mas sempre procurou me entender.Tenho um filho de 9 anos que nasceu bem com os nove meses certinho, 4,050KG tudo beleza, mas ele era filho de uma mãe TDAH, ele também é.No ano de 2012 resolvi fazer pós em psicopedagogia, sempre foi meu sonho fazer pois via que os alunos havia mudado muito, muitas dificuldades, agitação coisas que em 1998 não eram tão aparentes quando me formei, procurei o curso que até hoje tem me respondido muitas coisas, mas me mostrou a principal porque sou assim tão agitada, inquieta, brava exigente.meu filho porque me deixa tão louca, porque minha sogra pega tanto no meu pe, me acha isso ou aquilo, a criação do meu filho é péssima porque a escola diz que pedagogicamente meu filho e dez e no comportamento terrível, poque ele não como, porque brigamos tanto enfim muitas resposta venho obtendo graças a uma aula com o meu professor de neurologia .Ainda tenho que aprender e estudar muito, estamos caminhando meu filho tem melhorado muito na escola e eu tento me controlar um pouco mais tá dificil, mas não impossível. Hoje também vejo meus aluninhos com outros olhos, a única coisa que espero é só adquirir um pouco mais de paciência controlar minha ansiedade e ser cada vez mais feliz. Espero que cada vez mais as pessoas conheçam e respeitem os TDAH mas com o verdadeiro respeito.

Depoimento de Rita Lima

Olá, sou mãe de um adolecente Tdah, muito cedo percebi que algo não não era comum no comportamento de meu filho.…então um bebê, sempre fora do meu controle, corria e pulava em lugares e horas inadequadas, sem conseguir brecar este comportamento, optei por desistir,não o levava quase nunca a lugar algum. Quando nos reuniamos em família, sempre acontecia algo e ele era responsabilizado, foi taxado como louco, mau educado, nimguem nos queria por perto, meu coração vivia despedaçado.com a escola os problemas evoluiram, era chamada com frequência por conta do comportamento agitado, passamos para a medicação, meu coração doia por mais um motivo , nosso relacionamento ficou muito dificel, o pai dele faleceu, vivemos por um tempo da caridade da familia, que impunha algumas regras, cuja leitura feita por eles, eu não seria uma boa mãe, tinha que ser severa.ele só tinha a mim, para educa lo.chegamos ao 1º ano do ensino médio a duras penas, a custa de muito sofrimento e discuções com a escola e professores, eles diziam conhecer o assunto, mas só faziam me culpar, exigiam de mim o que ela, a escola não conseguia fazer, ensina lo a se organizar, responder as provas, ler os livros , e meu filho ali, usando medicação, alheio a tudo, mas não os incomodava, pra eles o que importa? repetiu a 1ª vez, aceitei, pensei que talvez foce bom, talvez ele viria a perceber que eu não poderia dar um jeito sempre e, teria que se dedicar aos estudos. ele não copia, não guarda o material, é como se apenas fosse até a escola, quando um assunto lhe ineteressa, surpreende, mas na maioria das vezes,fica voando, alheio a classe, neste ano acabou desistindo e repetiu mais uma vez…

Depoimento de Márcio Abranches

Vou contar em forma de história:
Há quase 35 anos, nasceu um garoto que era diferente.
Tinha tudo que toda criança normal tem, porém pensava que a maioria dos outros eram parados demais.
O garoto brincava sempre a mil por hora, não desligava fácil. Pensamento acelerado, desatento, sofreu muitos acidentes, inclusive uma queimadura grave que carrega a cicatriz no braço até hoje. Acidentes estes que ocorreram por pura desatenção e impulsividade.
Seu pai era diferente dos outros pais, sempre elétrico e impulsivo.
Na escola, a desatenção e desorganização predominavam. Era muito inteligente, pois em ciências e afins sempre se saia de forma honrosa.
Certo dia, num concurso estadual de frases para conscientização sobre segurança no transito, ele se inspirou e ganhou de todos da escola por apenas relatar que Sem cinto de segurança não vai, ou algo assim, faz muito tempo.
Foi aí que percebeu que tinha o dom da escrita. Sua frase ficou até as ultimas fases das eliminatórias. Mesmo não ganhando daquela vez, algo dentro deste garoto despertou.
Mesmo desperto, ainda sim, a impulsividade o tirava do rumo correto, não conseguindo, por mais que lutasse manter o foco.
Ele se sentia mal com isso.
Era desprezado pela maioria das crianças, por ser assim.
Por correr demais, rápido mesmo, chegou a integrar a equipe de atletismo da escola, mas a falta de memória e organização soou como indisciplina para o professor de educação física, que mesmo querendo o mais rápido na equipe, o dispensou julgando ser falta de comprometimento.
Por ser assim, este garoto acabou se isolando de todos. Poucos ele podia chamar de amigos.
Nessa época ele tinha um amigo apenas, o primeiro, que era de uma família dissolvida em meio aos conflitos pelas bebedeiras do pai.
Ele sempre tentava ajudar o amigo e conversava com todos na casa, mas ao sair as coisas voltavam a ser iguais para o seu infeliz amigo.
Já em casa, seus pais, por não entenderem o que acontecia em momentos se culpavam e discutiam. Em outros casos, brigavam como garoto e o discriminavam.
Ele vive desligado, atrapalhado, agitado, o pai gritava. Esse garoto não tem respeito. E com isso a cada dia ele se fechava ainda mais.<
Na adolescência, já morando em outra cidade, o garoto era conhecido por ser de poucos amigos.
Vivia em uma área bem isolada do seu bairro, em uma chácara. Devido a distancia da área urbana mais próxima e terreno íngreme, de grandes subidas, ele sendo impaciente corria o caminho todo até a escola, com mochila e tudo. Eram 3,5km de distancia até a escola. Isso e a natação o deixaram em uma forma física perfeita para corredor, pois até poucos aos antes era um garoto franzino.
Em algum tempo, por não se adaptar as matérias novas e pela discriminação sofrida, perdeu o animo e abandonou os estudos.
Já tinha suas dificuldades em focar e lembrar-se das aulas passadas. Não conseguia anotar nada sequencialmente nos cadernos. Havia adotado um sistema de lembretes, que até então funcionara, mas naquele momento, devido à pressão, já não tinham mais sucesso.
Como é comum na adolescência ele socializou como grupo por afinidade e por influencia de um dos poucos que pode chamar de amigo até hoje, começou a gostar de rock.
Foi apresentado ao grupo e ouviu muito heavy metal, discutiu sociologia, filosofia, politica e voluntariado.
Nessa época as rádios ainda tocava November Rain, do Guns N` Roses.
Descobriu outras variações musicais e suas filosofias distintas. Conviveu com muitas pessoas diferentes. Teve a primeira namorada, que o chamava de desligado e ria muito com isso.
Cresceu, viu grandes amigos partirem vitimas da violência, da imprudência de certos motoristas bêbados. Outros se perderam em vícios. Por sorte foi a menor parcela.
Ainda sim, ele não conseguia se estabilizar nos empregos, apesar de ser sempre muito elogiado, principalmente por manter a educação e respeito.
Retomou os estudos e dessa vez teve a sorte de contar com professores mais dispostos a ajudar. Notaram sua dificuldade e tornaram as aulas extremamente dinâmicas, o que o acelerou e de alguma forma ajudou muito. Terminou o ensino médio já pensando na faculdade.
Apaixonou-se e desiludiu inúmeras vezes, inclusive recentemente.
Na faculdade, de inicio ia tudo bem. Contabilidade ele devorou por auxilio de um professor veterano e renomado escritor da área. Ele usava o livro Teoria da administração geral como base para as aulas.
No semestre seguinte o foco foi interrompido pela bagunça em sala. Ele não se misturava por perceber que não conseguia entender com barulho, pois cada risada o fazia fugir do assunto da aula e depois não tinha como retomar.
Parou a faculdade devido a sua mãe ter ficado muito doente e voltou a sua cidade.
Nessa época se aventurou na produção de eventos, pois em 1996 havia produzido o Suzano Rock Festival, com bandas que hoje tem projeção mundial e na época vieram de longe para participar na iniciativa.
Fez dois shows consecutivos em São Paulo, porém a desorganização e falta de foco o atrapalharam outra vez. Tinha um amigo e sócio, que servia de agenda ambulante. Os shows ocorreram perfeitamente, sem qualquer tipo de ocorrência. Ainda sim, a turnê que estava nos planos acabou no vácuo.
Após a recuperação da sua mãe, decidiu tentar algo novo e fez um teste vocacional. O teste indicou a área de comunicação social ou em segunda instancia administração. Por ultimo vinha informática e afins.
Ingressou em jornalismo e lá finalmente sentiu-se em casa.
Pessoas que falavam a mesma língua e determinadas a fazer o melhor pela sociedade divulgando os fatos de forma criteriosa, apurada e ética.
Fez grandes amigos neste curso. Neste período conheceu a mulher que hoje é mãe da filha dele. Não estão juntos, porém o respeito permaneceu. Os esquecimentos, momentos de desatenção, onde ela se sentia falando sozinha, a impulsividade e agitação pesaram demais.
Ela sofreu muito e ele entendeu os motivos da separação.
A filha é a sua ancora na realidade e inspiração.
Devido complicações financeiras, foi obrigado a interromper o curso do que mais ama fazer.
Quando as coisas melhoraram, ao tentar retomar o curso, o diploma de jornalismo havia sido desvalorizado pela infeliz decisão do Superior Tribunal Federal, o que na visão dele soou como uma forma indireta de retomada da censura.
Desiludido, procurou emprego na primeira área que aparecesse, pois tinha de pagar as contas e acabou no telemarketing. Área onde descobriu que até o serviço mais desvalorizado pelas pessoas tem sua importância. Percebeu que o salario não dava para pagar as contas e começou a fazer trabalhos de manutenção de micros para complementar a renda.
Ainda sim, mudando de empresa após outra, encontrou uma onde fez amigos e percebeu que podia ajudar muita gente, principalmente aquele que ligava desesperado pedindo por auxilio.
Destacava-se em suas qualidades, porém a impulsividade sempre se mostrou presente. Era proativo, mas ficava dispersivo. Teve sorte de seus amigos o alertavam e ele retomava a tempo.
Aprendeu grandes lições de humildade. Conviveu com pessoas em situação de maior dificuldade.
Ainda sim, sua desorganização pesava na produtividade. Só qualidade não basta para empresa alguma. Ele é ciente disso, pois tem noções de administração e conhece os custos de manter um funcionário.
Depois de sair desta empresa, não conseguiu manter-se empregado e entrou em depressão.
Quando decidiu procurar ajuda, a psicóloga o entrevistou e após uma longa analise o informou sobre o TDAH.
Nisso ele se recordou em ter passado na infância por acompanhamento, porém algo havia causado a interrupção do tratamento.
Ao iniciar o tratamento com a especialista em São Paulo, tudo mudou logo na primeira semana.
Sua memória estava funcionando, não a 100%, mas de uma forma bem melhorada.
Após ser medicado, a bagunça pela casa virou coisa do passado, desorganização zero.
Passou a assimilar mais rápido os idiomas que sempre teve dificuldades em memorizar.
Consegue ler em tempo recorde para ele. Devora livros um depois do outro.
Perdeu o habito de interromper as pessoas durante diálogos e consegue finalmente concluir seus assuntos sem fazer rodeios.
Está mais paciente. Não é aquele cara que preferia ficar em pé, porque a cadeira era como uma prisão. <
Finalmente sentiu paz, depois de 34 anos de luta contra um inimigo oculto.
Ainda sente a presença desse inimigo, o tal TDAH, mas tem domínio sobre ele.
Ouve muito sobre motivação, meditação, métodos de gestão de tempo e finanças.
Voltou a cantar, coisa que não fazia desde a adolescência.
Está feliz, apesar de só. Reestruturando a vida.
Depois de ler sobre a potencialidade de uma pessoa com TDAH migrar para violência e vícios, elaborou um projeto social para dar suporte a crianças com TDAH no município onde mora, obteve apoio de uma grande organização e do atual prefeito, que se demonstrou bastante receptivo.
Essa é parte da minha história. Já trabalhei em muitas áreas. Fiz de tudo e conheço um pouco de cada processo.
Hoje lembro os nomes que haviam quase sumido na memória:
O primeiro amigo era Luiz Antônio, do qual não tive mais notícias e é chara do professor de ciências daquela época.
Márcio Rinaldo é o amigo que me influenciou ao rock e até hoje um grande amigo.
Carla Aparecida foi a primeira namorada deste desligado.
Geraldo Francisco Filho foi o professor de contabilidade.
Eu percebo a melhora gritante e sou muito cético no que se refere à medicina.
Ou funciona ou deixa pra lá. Se tive este beneficio, mesmo que tardio, porque não estende-lo as crianças que tem o mesmo problema.
Deixa-las ter melhores condições e liberar seus potenciais.
Vamos gerar valores e crescimento social se avançarmos no tratamento do TDAH de forma séria e responsável. Assim também reduzimos muito do que vemos aí, como crimes por impulsividade e afins.
Tive sorte de ser rodeado de pessoas boas e por isso não caí no caminho errado.
Vamos pensar no outro um pouco mais, pois somos uma sociedade.
Somos contribuintes e não temos o direito de decidir?
Só na hora de pedir voto é que conta?
Desculpem-me, mas este brasileiro aqui não é mais um desmemoriado.
Será que é isso que preocupa tanto para algo tão simples demorar a ser aprovado?
Boa sorte amigos.
Vamos ganhar essa!

Depoimento de ana claudia araujo hein

Meu nome é Ana Cláudia sou fonoaudióloga e trabalho na educação especial de minha cidade, tenho um filho com 16 anos com DDA, foi diagnosticado quando tinha 08 anos, toma medicação desde então,hoje faz psicoterapia e já está no 3º ano do ensino médio. Apesar de tantas batalhas, sempre busquei acompanhar meu filho, o ano passado quase reprovou mas com a ajuda da escola(ULBRA) uma instituição séria e que valoriza o potencial do aluno ele foi aprovado. Ele é muito inteligente, adora musica,informática e inglês, tenho certeza que ele será um grande profissional, pois com o apoio de Deus, da família e das instituições de ensino fica tudo mais fácil. A nossa maior batalha foi a inclusão, os professores engessados não visualizam o aluno com diferentes possibilidades de aprender e isso nos angustiou muito, mas creio que daqui pra frente a educação brasileira irá mudar e principalmente com associações sérias como a ABDA, a qual foi de extrema importância na minha caminhada. Partiipei de 04 aprender criança que marcaram minha vida e de minha família. Hoje acredito que Deus escolheu meu filho para ser DDA pois sua sensibilidade e carinho tem nos feito cada dia melhores.

Depoimento de suzane halfoun

Tenho 48 anos e estou há mais de um ano afastada do trabalho com o diagnóstico de ansiedade/depressão. Ao fazer terapia com pisólogos e psiquiatra começo a ter informações sobre TDAH e me pergunto se sou uma destas pessoas… Para mim a resposta é sim.Desde muito pequena eu não conseguia obedecer a absolutamente ninguém, notas excelentes na escola mas para ficar quieta os professores me davam atividades extras. Desde os 7 anos até os 22 estudei em 2 lugares ao mesmo tempo e fiz duas faculdades também ao mesmo tempo. Além disso sempre arranjei tempo para ir à praia e fazer muita atividadfe física. A sensação de que tenho energia de sobra sempre me acompanha e sou incapaz de ficar calada ou sem mexer braços, pernas ou me concentrar em apenas uma atividade.Passei a vida inteira me levando à exaustão porque simplesmente eu não me canso… Ouvi todos estes anos coisas do tipo: mal educada, vc não se comporta e a sensação de ser alguém totalmente inadequado me acompanha sempre. Tive muitos problemas de relacionamento na escola e no trabaho… Algumas vezes tarbalho em pé porque não consigo ficar sentada…Mesmo os remédios usados para ansiedade simplesmente não fazem efeito e apesar de usá-los continuo acumulando funções, muito exercício e dificuldades de lidar com sentimentos – eles me confundem muito… Sou considerada alguém com inteligência acima da média, fui criança prodígio(passei no vestibular para música da UFRJ aos 11 anos de idade em sétimo lugar)… Aulas comuns me entendiam profundamente porque tenho a sensação de já saber o conteúdo… Hoje olhando para minha infância/adolescência percebo que não mudei o comportamento, embora algumas vezes já consiga percerber o quanto sou diferente dos demais… Tento controlar a agitação, mas é muito difícil para mim… Sou uma profissional bem sucedida porque meu trabalho não é nada rotineiro(sou editora de imagens em uma grande rede de televisão). Sempre fui uma leitora compulsiva e simplesmente devoro livros com muita facilidade… Além de profissional de televisão faço trabalho voluntário em uma instituição religiosa, continuo fazendo muito esporte e ainda tenho energia de sobra… No questionário padrão sobre TDAH na parte B respondi MUITO FREQUENTEMENTE para TODOS OS ÍTENS.Recentemente ouvi sobre TDAH e me questiono se sou uma destas pessoas… novamente eu responderia sim… Tenho dificuldade em levar uma vida dita “normal” porque não tenho comportamentos convencionais. Sou muito engraçada, inteligente, bonita, atlética e atraio muita gente em volta de mim, como um “papel pega-moscas” mas este “dom” me deixa muito desconfortável…

Depoimento de ivana

Ola tenho un filho de 15 anos que tem TDHA,e vou falar para vcs as coisas não são faceis desde os seis anos descobrir ai ele começou a tomar a medicação.nunca tinha repetido de ano sempre, pssava com dificuldades mas coseguiamos,mas aos 13 anos começaram-se os problemas,adolecente não quis mais tomar o rémedio porque fiacava com vergonha dos colegas .eu dava o rémedio em casa cedo antes de sair para o tarbalho ai ele mentia que tinha tomado na escola e descobri que não estava tomando, é dificil pois ele não colabora ja repetiu a 8 séria.doi anos consecutivos. fico muito triste pois não queria isso para o meu filho.já procurei orintação na escola dele mas descobrir que tem muitos professores que nem sabe o que é TDA,mas não vou desistir nunca e creio em DEUS que meu filho vai vencer.

Depoimento de Gyzelle Emellyne

Há 2 meses descobrir que tenho DDA. Sempre percebi que havia algo errado comigo. Na minha infância todas as vezes que um professor explicava um assunto em sala de aula eu dormia de olho aberto, era como se eu estivesse ali só de corpo presente mas a minha mente nunca esteve comigo.Assim que consegui o meu 1º emprego as pessoas reclamavam, isto porque tinham que me explicar o serviço mais de 4 vezes… Esses dias no trabalho, meu chefe me perguntou quanto era 2027 dividido por 10, peguei minha calculadora com a intenção de fazer o calculo mais rápido mas chefe me repreendeu dizendo: – Eu quero que você faça de cabeça! Eu me desesperei e não consegui pensar mais em nada minha mente desligou e eu só escutava ele falando: – Que vergonha você não sabe dividir 2027 por 10? Só depois de uns 10 minutos quando ele parou de me pressionar eu consegui dividir de cabeça.Tenho sofrido muito com isso, sou estudante de engenharia e isto tem atrapalhado meu curso, as pessoas me contam uma história e eu só ouço quando elas terminam me perguntando: – ENTENDEU? – O QUE VOCÊ ACHA? … preciso de uma cura, não consigo mais conviver com isso, vejo que as pessoas me acham retardada, mas conheço o meu potencial e preciso superar isto.

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