Começou com uma diferença pequena entre os colegas aprenderem a ler e ela não, mas no meu coração de mãe havia muito mais. Procurei uma psicóloga que indicou uma psicopedagoga que indicou um neurologista. Para qualquer pessoa é difícil conviver com doenças invisíveis, com comportamentos que não entendemos, por que esta diferença das outras crianças. Como mãe me sentia muito culpada no início, o que havia feito de tão errado? e na verdade ainda me sinto. São passados sete anos desde o diagnóstico até hoje. Medicações diferentes,diversos profissionais, escolas novas e anos repetidos na escola. Ainda procuramos respostas, profissionais, soluções… Uma busca infindável pelo seu bem estar, sua auto-estima… Só queremos que ela seja feliz, tenha boas amizades, que passe pela adolescência, já tão difícil para crianças comuns, que passe por esta fase da melhor maneira possível, quero que se sinta bem consigo mesma.