Caros amigos, Sou mãe de um portador do TDAH, 9 anos, e sempre me vi em situações difíceis por conta da incompreensão e falta de entendimento das pessoas com o comportamento dele, inclusive familiares, mas não por mim e sim pelo sofrimento causado nele. Desde pequeno, idade pré escolar, suas travessuras impensadas e impulsivas me eram relatadas. O dito popular julgava ser falta de limites, ausência dos pais, coisas de meninos sapecas… e por inocência ou inexperiência, custei a tomar uma atitude. Em 2010, mudança de escola , o caso se agravou. Enfrentava muitas dificuldades no social (entre colegas), muitas vezes excluído e não aceito pelo grupo, nesta época, sofri junto com ele. Meu filho tinha crises de fortes dores abdominais, sem diagnóstico médico fechado. Fui, então, alertada pela escola, que me encaminhou para uma avaliação psicológica. Sem muitas surpresas, o diagnostico de TDAH foi me apresentado pela primeira vez. De lá para cá, medicações, efeitos, tratamentos, mais situações difíceis, mais falta de compreensão das pessoas e mais julgamentos maldosos… Porém, por um lado, mais RESPEITO ao meu pequeno. Ele merece… Hoje, meu filho, no 3º ano faz psicoterapia e toma medicação. Tivemos suspeita de um início de TDO, mas foi logo superado. Ele já tem consciência de seu diagnóstico, faz depoimentos para mim de como se sente, às vezes muito triste. Ainda tem dificuldades em: relacionar, concentrar, esperar por sua vez, dedicar a uma coisa por muito tempo… Entre outras. Sinto diferenças positivas na vida dele, porém nem a medicação e nem o tratamento irão substituir o respeito, carinho e a atenção dos familiares e amigos.