Sou mãe de 1 linda menina com TDA-HI, ou seja, Transtorno do defcit de Atenção com Hiperativida e Impulsividade. Como eu sempre fui muito exigente, nossa convivência era uma catástrofe: eu exigindo muitas coisas de uma vez e ela esquecia o que tinha que fazer. Com isso vivia de castigo,até ser diagnosticada com TDA e eu ter algumas (poucas) instruções de como agir com ela, o que melhou muito nosso relacionamento. Alguns anos depois eu tive a chance de fazer uma pósgraduação em psicopedagogia e fazer todos os cursos e minicursos que surgiam sobre o assunto. Com isso aprendi a respeitar as limitações dela e o quanto eu podia e deveria exigir dela. Hoje ela está com 18 anos, toma remédio diáriamente e já foi até para Tailândia, em intercâmbio pelo ROTARY, por 10 meses e saiu-se muito bem nessa incrível experiência. Percebi que a pessoa com TDAH tem limitações, mas quem não tem? Apenas as suas são diferentes das nossas, porém isso não as tornam incapazes. A sociedade precisa aprender a conviver com as diferenças e saber que não precisa mimar uma criança com TDAH, porque elas são difíceis, mas são muito inteligentes e capazes de aprender.