\”Meu nome é Regina, atuo como psicopedagoga há 5 anos. Há 2 anos recebi um cliente de 8 anos em meu consultório, encaminhado pela escola. Na anamnese, percebi que a mãe já apresentava um quadro de stress devido ao desânimo diante do comportamento do filho. Notei que ela estava rejeitando a criança, pois já não sabia mais o que fazer. Segundo ela, a criança a sugava 24 horas por dia. Quando iniciei a avaliação, já na 1ª sessão, percebi a hiperatividade acentuadíssima. Prossegui com o atendimento por mais umas duas semanas e o encaminhei para um neuropediatra relatando as hipóteses de uma possível dislexia com a comorbidade de TDAH ou um TDAH, cuja hiperatividade interferia efetivamente, não só na escola quanto no convívio familiar e social. No resultado da avaliação neurológica foi constatado o TDAH e receitada a medicação. A mudança foi rápida e perceptível até na dentista que o atendia, pois anteriormente ela tinha dificuldades no atendimento devido à hiperatividade da criança.Continuamos as sessões por mais algum tempo, com o objetivo de criar um ciclo motivacional para resgatar a auto-estima do meu cliente.
Acho a ideia de compartilhar experiências muito produtivas, porque a dificuldade está na aceitação dos pais e professores com relação às dificuldades das crianças. Parabéns à ABDA pela iniciativa e oportunidade aos profissionais, portadores e famílias TDAH.