Aos 9 anos meu filho mais velho começou apresentar dificuldades na escola. Recorri aos professores pedindo ajuda. 
O que fazer? 
Como fazer? 
Ninguém soube me orientar.
O tempo passou e as dificuldades aumentaram. 
Desconfiei que ele poderia ter TDAH, pois eu era professora e trabalhava com alunos diagnosticados que apresentavam as mesmas dificuldades que ele. 
Então, fui ao neurologista. Meu filho fez o exame, mas o médico solicitante não estava atendendo mais pelo plano de saúde.
Nesse período, meu filho foi reprovado na escola, na época ele estava na 7ª série. Ele ficou mais desestimulado ainda, me pedindo para tirá-lo daquela escola porque estava envergonhado e que não daria conta. 
Assim eu fiz. 
Coloquei-o numa escola pública e o levei para um neurologista conceituado que fechou o diagnóstico de TDAH. 
Meu filho começou a tomar a medicação e foi melhorando aos poucos. Na escola pública ele teve apoio e acompanhamento, tomou mais conhecimento de suas limitações. 
Ele era acompanhado pelo neurologista e foi melhorando. Logo depois eu desconfiei que eu poderia ter TDAH, me identifiquei com as dificuldades do meu filho, assim solicitei um exame que deu positivo, confirmando o diagnóstico. 
Meu filho é igual a mim!
Hoje ele está fazendo faculdade e está muito bem, aprendeu a tocar violão sozinho e vive uma vida feliz. Temos nossas dificuldades, mas as superamos dia a dia.