Todos nós temos uma história para contar!

No nosso caso, pessoas com TDAH, são histórias reais de sofrimento, lutas, conquistas e superação de todas as comunidades envolvidas com o TDAH. As pessoas com TDAH, seus parentes, amigos, professores, terapeutas, médicos tem muito a dizer sobre o quanto é REAL e ÚNICA a experiência vivida por cada indivíduo com TDAH.

Nós queremos conhecer a sua história!

Ao compartilhar o seu testemunho conosco e, eventualmente, com toda comunidade TDAH, ele servirá como força e incentivo para as outras pessoas que vivem ou já viveram a mesma experiência que você. Vamos nos conhecer uns aos outros, falar das nossas histórias de vida, mostrar para o mundo que por trás de cada pessoa com TDAH EXISTE UMA HISTÓRIA REAL.

IMPORTANTE: Ao enviar o seu depoimento, texto ou vídeo, você concorda com a divulgação neste portal e em outras mídias da ABDA.

Preencha o formulário e conte a sua história:

Strong Testimonials form submission spinner.

Campo necessário

Qual é o seu nome completo?
Qual é o seu endereço de Email?
Um título para o seu Depoimento.
Conte a sua história.

 

 

Leia a história de outras pessoas:

TDAH mais que um transtorno

Tenho 39 anos e sofro atualmente os sintomas do TDAH como nunca senti. O meu maior problema hoje é a questão do sono, tenho muita dificuldade de ter um sono profundo, dificultando a qualidade do sono necessária. Isso tem potencializado todos os sintomas do TDAH, trazendo muito mais procrastinação e falta de raciocínio, quase chegando ao zeto. E isso tem trazido muitas dificuldades principalmente no trabalho e no relacionamento com as pessoas porque estou me tornando muito nervoso e a impaciência do TDAH está no 100%, e psicologicamente tem afetado muito a minha ansiedade e a depressão tem ido e voltado. O que mais me prejudicou é o acesso ao tratamento, que era feito no serviço publico e a troca de receita estava ficando cada vez mais difícil, quando não tinham a receita amarela da ritalina, esqueciam de emitir a da ansiedade e sempre gerava muito transtorno e ficava alguns dias sem o medicamento, até que no momento estou a quase 6 meses sem tomar. Enfim consegui uma consulta no privado e pra variar a médica psiquiatra que me atendeu preencheu a receita de forma incorreta e fiquei novamente impossibilitado de comprar. Enfim, minha vida tem sido tentar levar a vida com muitas dificuldades pessoais devido aos sintomas, e essa tem sido minha sina, não sabendo até onde consigo chegar.

Gelcimar dos Santos Galvão

Mente agitada

Desde de nova, por volta de 10 anos comecei a notar que meu aprendizado era mais lento em relação as minhas colegas, mas não chegava a me atrapalhar, minhas notas no geral eram boas. Quando adolescente isso ficou bem mais evidente e principalmente a questão não era não aprender, mas sim conseguir parar e fazer uma coisa só, cheguei a questionar a mim mesma se eu não tinha nascido com algo e meus pais não quiseram me falar, estava questionando a minha sanidade mental, eu queria estudar, me sinto bem quando aprendo algo novo, eu só não consigo me concentrar, leitura é uma coisa extremamente difícil pra mim, eu diria quase que impossível, minha mente fica pensando em varias coisas aleatórias e não consigo sair do lugar, e isso não acontece só na leitura, mas em qualquer outra atividade do meu dia a dia, eu sempre estou fazendo mil coisas ao mesmo tempo e não consigo finalizar boa parte delas. Hoje adulta e na faculdade me sinto extremamente perdida, eu começo a estudar ai penso e se eu organizar meu quarto primeiro e dai eu largo os estudos e começo a arrumar as minhas coisas e do nada penso e se eu tomasse um banho agora, de repente me daria mais ânimo pra terminar todo o resto, saio do banho e penso em deitar por 10 min, ou sei lá fazer meditação para eu me concentrar nos estudos e quando eu vejo o dia acabou e eu não fiz praticamente nada do que eu tinha proposto pra o dia e isso é muito frustrante e eu acabo descontando na comida e na minha tricotilomania, que inclusive eu já venci uma vez, fazendo yoga e meditação, mas minha mente anda tão agitada que nem isso eu consigo mais, o topo da minha cabeça está super rala, isto porque eu tenho bastante cabelo e é cacheado, o que ajuda a disfarçar, vou marcar uma consulta com a psicóloga pra ela me encaminhar para o psiquiatra, porque apesar de tudo isso eu ainda não tenho o diagnóstico de TDAH.

Katlen Ferreira Alves de Abreu

frustraÇao profissional

Já fazem uns anos que faço tratamento pra depressão leve . Porém eu achava que a minha falta de foco ,e desinteresse nas atividades era pela depressão, mas fui melhorando com a medicação e terapia, porém a falta de foco, impaciência, ansiedade persistem ainda. Sou desorganizada, começo varias coisas e não finalizo, não consigo manter uma rotina, inclusive já tentei varias vezes, Já iniciei algumas universidades e desisti inclusive, por ultimo fazendo pesquisa, me reconheci com TDAH, e desde então estou lendo e me aprofundando. Pra poder relatar isso ao meu psiquiatra, que me enquadra apenas com ansiedade. Quero agradecer pelo site, tao completo e acessível, me elucidou bastante .

gabriella dantas oliveira da silva

superando a si mesmo.

Desde de pequena eu sempre fui agitada,na escola sempre tive dificuldade em realizar as tarefas de casa, reprova nas matérias, frequentei psicopedagoga, porque só conseguia fazer a tarefa se eu tivesse alguém do meu lado.Na adolescência eu era muito impulsiva fazia tudo sem planejar.Fui no psiquiatra, tomei remédio para ansiedade e impulsividade na época.Fiz sempre terapia.Me formei na faculdade em pedagogia, depois fiz uma pós em alfabetização e letramento. Hoje sou adulta com Tdah confirmado por teste neuropsicológicos, indicado pelo meu psicologo e trabalho.Faço uma outra pós em educação inclusiva. Já sofri preconceitos já pensei que não era capaz por conta do tdah. Hoje sei que sou capaz e estou realizando um artigo que fala sobre o lugar social do adulto com tdah. Acredito que podemos ser igual a todo mundo.

Fernanda Martins Castanheira

” Um lugar social para uma pessoa com Tdha”

Com o diagnóstico depois de adulta, e a suspeita do Tdah desde da infância, eu consegui me conhecer melhor, saber que eu tenho a dificuldade me fez correr atrás dos meus sonhos e perceber que posso ser igual a uma pessoa normal.
Eu sou formada em pedagogia, já fiz uma pós e estou realizando a segunda pós graduação fazendo um artigo sobre o lugar social do adulto com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. No mudo em que estamos sofremos muito com os preconceitos, vivemos escutando “você tem que preguiça, você não se interessa e você não para quieto etc”. Mas sabemos que muitos casos o transtorno ou a pessoa que com uma deficiência, a família não aceita, ou não tem informações, por serem diferentes. Estou desenvolvendo o artigo para trazer informações para os pais e mostrar que a pessoa com o transtorno ela é capaz, que ela pode conquistar tudo que deseja e que ela sabe que ela tem um lugar na sociedade.

Fernanda Martins Castanheira

Um novo olhar para o TDAH

Sou professor recém formado e ao realizar a pesquisa sobre o assunto, vi que como professor posso ser um difusor sobre o assunto e ajudar a vários alunos que muitas vezes são ignorados por suas familiar e não são encaminhados ao tratamento, a partir de hoje vou esta cada vez mais empenhado na campanha e conscientização e buscar conhecimento e especialização. Desde já obrigado a todos profissionais .

Ramon Barreto de Vasconcelos

Tudo mudou depois do diagnóstico!

Me chamo Irlanda, e tive meu diagnóstico de TDAH do tipo combinado aos meus 30 anos de idade. Depois do diagnóstico sua vida muda completamente… você passa a entender todas as situações que ocorreram com você desde a infância até hoje. Sabe a falta de paciência em esperar alguém lhe contar uma história, não conseguir assistir a um vídeo com mais de 15 segundos, não conseguir ficar sentada em uma reunião (sem ficar se metendo, falando), procrastinar parte de seu trabalho e de última hora você ter que de despedaçar pra terminar tudo em tempo hábil. Tempo, essa palavra é bastante difícil de explicar, não sei o que acontece porque mesmo adiantando o relógio o atraso é inevitável. Tenho o pensamento muito rápido e acelerado, no entanto a organização é falha ao ponto de no trabalho estar no início de um relatório e ter de pular para o fechamento porque veio algo de importante e depois voltar para o meio… (tudo um pouco confuso). E os pensamentos aleatórios que não param nem quando se está dormindo, você acorda no outro dia tão cansada que parece que passou a noite acordada trabalhando. Ah “desastrada”esse é meu nome desde pequena, até hoje!
Essas situações acima só foram percebidas depois do diagnóstico. Assim pude iniciar o tratamento adequado com a medicação e o atendimento psicológico na abordagem da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) Para tentar me organizar e viver melhor.

Irlanda Silva do Nascimento

Hospício Mental

Li todos os relatos de pessoas com TDAH, e me identifiquei um pouco com cada um, por que até eu perceber que havia algo de errado comigo eu sofri muito, e sempre achava porque eu não era normal, era isso o que as pessoas viviam me falando, então passei a acreditar nisso. Desde criança tinha os sintomas de TDAH (desatenção e hiperatividade), e isso sempre era visto como uma criança descontrolada e que não tinha interesse por nada. Minha mãe vive dizendo que tinha vergonha de sair comigo nos lugares por nunca parar quieta. No ensino fundamental e médio sofri bullying de várias formas por não me encaixar no padrão adolescente. Não tive o apoio da família nessa parte, então quando fiz 18 anos, eu meio que fui obrigada a entrar em um curso na faculdade, o curso era Matemática. Foi uma guerra que parecia não ter fim, apesar de gostar muito de exatas. Eu fiquei de recuperação em todos os semestres, mas não era porque eu não sabia o conteúdo, era por que não conseguia ficar mais do que 5 minutos parada e estudando, e o raciocínio lento não ajudava em nada, o que uma pessoa resolvia em 1m eu precisava de 15m pra resolver. A dificuldade em conter os pensamentos que sempre se dispersava com qualquer coisa. Em relacionamentos com pessoas eu desisti, até mesmo de amigos, por que ninguém entende como funciona o transtorno e sempre acabam achando que não sentimos nada ou que não sabemos expressar e muito menos explicar, preferi dessa forma pra não atrapalhar a auto estima e acarretar em mais isolamento. Tenho 23 anos e não tenho ideia de como é relacionar com alguém por medo. No trabalho eu sofri tanta pressão pra ter perfeição nas coisas que eu fazia, que eu adquiri ansiedade por sempre não conseguir atingir o que era esperado, isso acarretou em perda de peso e isolamento. Pessoas sempre me falavam coisas maldosas por ser “diferente” e falar coisas sem sentido por causa da fala sair mais rápido que o pensamento, e isso resultou em mais isolamento e ter começo de depressão. Vivo com mensagens espalhadas por todos os lados, lembretes no celular, etc. Ainda não consigo conviver muito bem com o TDAH, mas sempre busco tentar melhorias, mas sempre bate a sensação de que é impossível e da vontade de desistir de tudo.

Leticia Cristina Silva

Não aguento mais

Olá,meu nome é Andrea e tenho 41 anos.

Já faz algum tempo que estou relutando em admitir que tenho que procurar um profissional. Hoje tenho um filho que foi diagnosticado com TDAH, ele não tem a hiperatividade. E ao acompanhar todo o sofrimento as conversas com a psicopedagoga, professores e a minha observação como mãe, me vejo totalmente através dele. O que acontece hoje com ele, aconteceu comigo no passado e ainda acontece no presente e irá acontecer se eu não tomar uma atitude. Era chamada de burra, até eu mesma achava pois apesar de tentar engolir os livros, as atividades, nada fixava na memória. No trabalho da mesma forma, na maioria dos meus feedbacks com a minha liderança, eram citados a falta de foco, a procrastinação. Ela sempre falava que quando eu desenvolvia um projeto que precisaria de mais tempo para ser feito eu me desestimulava e muitas vezes abandonava. Enfim, em tudo na minha vida, em todas as áreas não me sinto completa porque não consigo levar nada adiante, sem ter falhas, pausas prolongadas, já tentei fazer exercícios, como descrever uma rotina a seguir, mas por fim sempre me perco….

ANDREA DE OLIVEIRA FARIAS

DIagnosticada aos 9 anos

Minha mãe me tirou do primeiro colégio pois a professora disse que não poderia ter uma professora só pra mim, pois eu deixava cair as coisas e não pegava (na verdade eu não percebia, tinha 4 anos) . Sempre fui taxada de preguiçosa e tive muita dificuldade na minha alfabetização, repeti no antigo CA. esquecia letras e acentos (até hoje) . Com 9 anos fui a uma psicologa que me diagnosticou com TDA. A essa altura eu tinha trocado de colégio 3 vezes. Minha mãe me levou a uma neuropedagoga e neuro não recomendou uso de ritalina, alegando que eu quera muito nova. Eu fiz o uso de gammar e sempre tinha ritalina em casa para os dias de prova . nunca fiz uso continuo de nenhuma dessas substancias. (Mas lembro uma vez bem marcante aonde eu tinha uma prova de recuperação do 3 ano. e foi meio que surpresa e eu tive que ir a casa de um amigo em 20 min pedir um rivotril). Mudei de colégios mais muitas vezes. Sou bastante inteligente mas não consigo ter um bom desempenho escolar. Agora com 21 estou estudando pra concurso e preciso acha um novo medico já que minha neuro não me atende mais e estou sem plano. Com uma rotina e estudo mais intensa percebi o quanto o TDAH me dificulta… mas apesar disso me sinto muito inteligente mais até do que a maioria, e elaborei formas ao longo dos anos de concentração. Pretendo voltar a usar gammar nas vésperas da prova e rivotril no dia .

Isabelle Viana

Ainda um sofrimento

Descobri no início de 2019 que sou portadora de TDAH (até hoje me confundo com o que dizem essas letrinhas).
O mais engraçado é que, enquanto não sabia o que tinha, os frequentes episódios de saia justa eram deletados.
Agora, como sei o que esse distúrbio provoca, fico em constante sofrimento. Nunca sei quando vou tomar uma atitude equivocada, que pode ser mal interpretada e causar narizes torcidos e chamadas de atenção. Me sinto como uma criança desprotegida.
Ao mesmo tempo que me perdoo por saber que sou portadora da síndrome, me pergunto porque nasci assim, e quando vou me curar.
Estou tomando a medicação. Minha qualidade de vida melhorou muito, mas ainda não sei como me dar com os atropelos do dia a dia.

Renata Angélica França Mendes

Caos, consequências e ordem.

Meu Deus vocês são maravilhosos. Obrigado pelas pesquisas e pelos esclarecimentos. Hoje me trato para o déficit, mas sofri muito com isso durante minha vida, pois, nunca fui compreendida em lugar alguns e os médicos sempre diagnosticavam depressao e bipolaridade, sendo que essas foram as consequências. Isso causou uma confusão no meu autoconhecimento, um desespero deprimente por causa da ineficiência dos tratamentos, e um modo contínuos na de auto sabotagem. Cheguei ao ponto de pensar que tinha esquizofrenia, em momentos de ápice da doença, e claro uma desastrosa incompetente. Problemas com colegas, mentiras para o chefe, irritações, isolamento, medo de participar das atividades acadêmicas. Namoros que eram raros e ainda não duravam. Além de tudo, despertava raiva de colegas pois eram escassas minhas habilidades, mas com muito esforço e pressão elas surgiam e eu era a melhor. Entretanto, graças a persistência na vida; a esperança, e apesar das dificuldades de convívio e aprendizagem consegui chegar a um médico que me ajudasse de verdade. Hoje, aos 28 anos, me sinto uma pessoa capaz, mas sempre tentando recuperar o irrecuperável, que foram anos de atraso intelectual na escola, na faculdade, pouco desenvolvimento profissional por ter ficado muito tempo perdida querendo chegar em algum lugar sem saber. Sem amigos, sofrimento na família, humilhações, entre outros. Quando tomei o remédio para déficit pela primeira vez parecia que estava nascendo naquele dia e pela primeira vez pude me identificar comigo mesma, descobri que me amo, que tenho inteligência sim, mas não conseguia usá-la porque de alguma forma ela estava fragmentada e seus pedaços espalhados na minha cabeça. Não conseguia uni-la, tudo era uma grande bagunça dentro e fora de mim. Pela primeira vez consegui ler um texto do início ao fim sem me distrair/perder, conseguir compreender e ainda, lembrar. Organizar meus estudos, minhas tarefas e minhas coisas. Conseguir refletir antes de agir, perceber o meu exagero ou grosseria. E chegar no horário na aula/ trabalho. Ter noção de urgência, gravidade e importância das coisas. Muitos dias estudando para ir muito mal na prova.. isso não existe mais. Não entendo sobre a psoríase, mas acho que a desenvolvi por causa desse déficit considerado depressao. Como era possível eu lutar pela vida enquanto meus conhecidos lutavam pela morte e termos a mesma doença? Jogos, treinamentos, meditacao(que respeito), remédios naturais, anos de psicólogo, anos de buscas por soluções, mas nada resolvia, e depois de toda essa busca mais depressao ainda, por me achar um caso perdido. Até o dia em que meu amigo que tem déficit e se trata me falou suspeitava de eu ter, pois eram os mesmos sintomas. Uma luz que me tirava daquela escuridão. E fui buscar ajuda de profissionais mais uma vez. Passei por três psiquiatras: o primeiro me disse ter o déficit; o segundo disse ser depressão, mas conheço as características e apresento pouquíssimas delas; e o terceiro disse ser os dois. Hoje me trato para déficit e para bipolaridade e estou ótima.
Só tenho a agradecer a vocês, ao meu médico e a todos os profissionais que pesquisam e são verdadeiros sobre o assunto. Pelo maravilhoso trabalho que desenvolvem e salva muitas pessoas, famílias e almas porque com certeza essas são profundamente marcadas quando se tem um problema grave como esse e não se sabe. Obrigado 🙏

Ana Cássia Martini

Como pode alguém ser tão inteligente e tão “bizonho” ao mesmo tempo?

Olá, me chamo Marcelo, tenho 28 anos, e essa pergunta que eu coloquei no título do meu depoimento, foi feita um dia por um colega de trabalho meu quando conversávamos e eu dei uma das minhas “viajadas”, assim como todo mundo que tem DDA já fez um dia. Desde esse dia, essas palavras ficaram na minha cabeça, então eu comecei a pesquisar na internet sobre os motivos pelos quais eu sempre desisto de tudo que eu começo; do meu esquecimento crônico; da minha desorganização; da minha angústia de ver pessoas intelectualmente inferiores a mim se darem melhores do que eu na escola, no trabalho, e eu sempre ficando taxado como um cara muito inteligente, mas que não coloca em prática na do que sabe, um promessa não cumprida… Foi quando eu achei um site falando sobre TDAH, fiz um teste online e meu resultado foi do tipo desatento, foi incrível, era como se o autor do artigo estivesse falando sobre mim, de certa forma fiquei triste de saber que tenho uma doença que que não tem cura, e o DDA é sim uma doença, por mais que algumas pessoas digam que não é, mas é sim, ninguém trata dom ou personalidade como alguns insistem em classificar, você só se trata se estiver doente. Mas também me senti aliviado de descobrir que eu não sou o preguiçosos, irresponsável, descontrolado e egoísta que sempre me taxaram e inclusive eu também achei que eu fosse tudo isso, mas eu não sou, eu posso ser muito mais do que eu aparento ser, recentemente comecei a fazer sessões de terapia com uma psicóloga e o resultado está sendo muito bom, graças a Deus! Pesquisando sobre o tipo HIPERATIVO do TDAH percebi que meu chefe tem grandes chances de ser um , ele não para quieto, é extremamente impulsivo, intolerante, desorganizado… E há algum tempo, antes de quando eu comecei a pesquisar sobre o tema TDAH/DDA, eu falei para ele que o jeito dele machucava demais nossa equipe, ele pediu desculpas, mas disse que era assim porque seu pai criou-o dessa forma, nunca “deu moleza” para ele. Queria saber como poderia ajuda-lo a descobrir que tem a doença, pois ele machuca demais toda a equipe, mas eu tenho certeza que ele também sofre por ser assim, porém fico com medo de falar porque ele é muito reativo, não tenho ideia e como ele reagiria. Se alguém puder me ajudar com esse dilema eu ficaria agradecido. Obrigado por me proporcionar esse desabafo!

Marcelo Henrique dos Santos

Olá meu nome

é Marilene eu sou portadora do TDHA e ver esses depoimentos já de inicio me impulsionaram muito a procurar um tratamento ea voltar a sonhar com projetos inacabados, coisas que eu me achava incapaz de fazer. Estou muito feliz ,porque vejo que através de cada depoimento dado aqui eu também posso superar o TDAH e ser também uma vencedora. Obrigada a Todos pela humildade de relatar suas experiências com TDHA ,sem dúvidas me ajudou muito.
Creio que logo eu estarei aqui dando o meu testemunho de superação.

Marilene

Claudilene de Paula Pereira

Meu nome Claudilene e há dois anos descobrir que meu filho tem TDAH. A primeira providencia que tomei foi trocá-lo de escola, acreditando que uma escola particular ele teria mais condições de conseguir acompanhar.
só que eu comecei a perceber que não estava surtindo efeito.Fui na escola conversei com a professora e ela sempre fala que ele tá bem.
há três meses ele faz uso de ritalina. E resolvi pagar uma professora particular para ajudá-lo. Com apenas um mês ,ela conseguiu fazê-lo a começar a ler. A ritalina é dada meio comprimido antes das aulas particulares e a outra metade antes de ir pra escola.
As escolas da minha cidade não estão preparadas para atender crianças com TDAH
E isso tá dificultando muito o progresso do meu filho. Acho que seria legal se vcs fizessem palestras em escolas de cidades do interior como a minha que não nem tem preparo.
Obrigado pela atenção!

Claudilene de Paula Pereira

Michele Lacerda

Eu tenho 35 anos e há apenas poucos anos descobri que tenho TDA, devo dizer que fiquei feliz com a descoberta, pois isso explicou porque eu sou tao diferente da grande maioria de pessoas. Desde que me entendo como gente, eu vivo no mundo da lua, sempre fantasiando uma porção de coisas, na escola meu desempenho era de médio para ruim, apenas nas matérias que me despertavam interesse eu era boa, ai se podia dizer que eu era a melhor, mas no geral, eu ficava no meu canto, apenas viajando em meus pensamentos, em matérias de cálculos eu me saia muito mal, não porque eu não entendesse a matéria, mas porque a falta de atenção fazia com que eu não acetasse os cálculos, ao longo da vida eu ja fui rotulada de muitas coisas, burra, preguiçosa, pelo simples fato que não consigo prestar atenção em uma simples conversa um pouco mas longo, eu sempre perco a piada, pois nem chego a escuta-la, fora o fato que não conseguia terminar nenhum curso, pois meu desinteresse ocorria muito rapidamente. Preencher formulários também eh um desafio, ja cheguei a ter que preencher um simples formulário com dados pessoas mais de 5 vezes. Enfim, hoje posso dizer que estou bem melhor, na maioria das vezes me sinto como um balão que está a flutuar o tempo todo, pois a mente sempre vaguei quando devo prestar atenção em algo, mas a maturidade diminuiu muitos dos meus sintomas. O importante eh conhecermos os nossos limites e dificuldades e as nossas virtudes, por exemplo, eu sei que trabalhos burocráticos, repetitivos e que exijam atenção nao são para mim, mas quando me interesso por algo, vou muito alem do que a maioria das pessoas!!!

Michele Lacerda

 

 

Clique aqui para ler todas as histórias