Boa noite, como em todos os casos, o nosso não é diferente. Temos um filho de 10 anos. Sempre foi uma criança agitada, impulsiva e sem limites. Nas escolas onde estudou sempre éramos chamados, por seu comportamento agressivo, por não sentar se na sala, e por sua agitação. Sempre rotulado como desobediente, sem limites, mal educado e agressivo. Não fez nem o primeiro e nem o segundo ano. As professoras adiantavam a série pra se livrar dele, tendo com desculpa q ele era mt inteligente, por isso ele fazia as provas de adiantamento de série. Mudamos de escola 4 vezes em dois anos. Elas convidavam a gente a sair da escola. Por fim encontramos uma escola que aos trancos e barrancos, está com ele desde 2011. Em 2011 não foi mais fácil do que os anos anteriores. Muitas suspensões, muitos enfrentamentos, muita vergonha. Em 2010 em uma das escolas, numa crise fora do comum, fomos levados com a ajuda do Corpo de Bombeiros pra um hospital psiquiátrico, logo em seguida começamos o tratamento, ele então estava com sete anos de idade. Pra nós pais, é mt triste ter q administrar doses altas de remédio pra que a criança tenha o minino de convivio social. De sete aos dez anos foi uma fase critica. Muitas vezes pedi auxilio ao 190 e ao Bombeiros pra me ajudar a leva lo ao CAPIS Infantil de minha cidade. Há um ano e meio consigo pagar terapia particular e faço também. Antes ele fazia no CAPIS, mais sentia q não fluia. No ano passado ele coseguiu ficar na escola o ano todo. Passou com notas acima da média, mesmo não tendo feito por inteiro o primeiro e o segundo ano. O terceiro ano ele superou todas nossas expectativas. Este ano não está sendo diferente. Agora no terceiro bimestre ele já fechou o ano. Com relação a aprendizado, graças a Deus ele não tem dificuldades. Mais com relação a comportamento é bem complicado. Ele foi diagnosticado portador de TDAH, Défict de atenção com hipertividade. Transtorno bipolar de conduta, social e afetivo. Ele está controlado, usa medicamentos regularmente, faz futebol e terapia. A escola ainda é uma dificuldade. A falta de capacitação dos profissionais faz com que nossas crianças se sintam discrimidadas e cosequentemente agressivas. Esse espaço será mt interssante para que a gente possa entender melhor, atrraces de depoimentos de portadores e familiares, nossas lutas e vitórias. Poderia também haver um espaço para que a gente debatesse online e pudesse tb contactar pessoas na mma situação. Fica a sugestão. Abraços Cáritas