Eu descobri que tenho TDAH de vários modos e circunstâncias. Ao deparar com uma dificuldade recorrente: défiti de atenção numa matéria (algoritmos e logica de programação) de um curso (Análise e Desenvolvimento de Sistemas). Confirmei minhas hipóteses,ao ler um livro,\’Tendência a Distração\’,do escritor americano Edward M.Hallowell. Fiquei surpreso ao ver as situações vivenciadas pelos portadores deste problemas. Mas não era só \”problemas\”,deparei também,com situações bizarras e engraçadas,tanto quanto as minhas. Mas algo pude perceber que é singular:nenhuma das situações e vivências,foi tão prejudiciais,quanto as minhas. Eu me vi neste quadro,aos 34 anos,se tivesse descorberto bem antes,os prejuízos a minha vida pessoal,emocional,acadêmica e sobretudo,profissional não seriam tão grandes quanto o são hoje. Por força das circunstâncias,estou repetindo o 1° período da faculdade de Análise de Sistemas,talvez,tenha escolhido o curso errado,mas,é um tanto tarde para mudar. Em atividades em que exige raciocínio lógico,foco,atenção e planejamento,eu sou um desatre. Entretanto,nas atividades em que se exige imaginação e criatividade,sou o primeiro da turma. Como numa atividade em que era preciso criar um banner no \’Corel Draw\’,levei 5 minutos,no que o resto da turma,levaram 50. Mas são poucas as histórias para me orgulhar,de resto,sou um fracasso,no profissional e na vida acadêmica. Mas,estou tentando virar esse jogo,confesso que é muito difícil,ás vezes,parece surreal e,muitas das vezes,exerguei na possibilidade de vencer,o impossível. Mas não existe o impossível para aqueles que são fortes de coração,guerreiros, de alma e vencedores,na história da vida! Para chegar é preciso vencer,vencer a sí mesmo,os desafios, percalços e as descrenças,inclusive as suas próprias. Nada como a ação para vencer o medo,um passo rumo ao objetivo.