Olá, sou Joelma e tenho um pouco a compartilhar com aos que aqui tem acesso, acreditando que certamente tem ou conhecem histórias parecidas. Sou mãe de um portador de TDAH. Uma tarefa árdua, cheia de altos e baixos e consequentemente sofrimentos muitos… Desde o nascimento meu filho, que nasceu de uma gestação gemelar, mostrou ser uma criança bastante ativa. Antes mesmo do período de alfabetização, tempo em que geralmente o transtorno começa a aparecer com mais ênfase, percebi que era uma criança diferente e busquei ajuda de uma psicóloga. Posteriormente vieram os neuros, a terapeuta ocupacional enfim… muitos suportes até que surgisse o diagnóstico. Nesse espaço de tempo vieram também a paralisia facial, a paralização dos rins, a perda do movimento de ambas as pernas, as 8 fraturas em diversas partes do corpo, a discriminação e rotulação na escola, a discriminação e rejeição de alguns familiares, enfim… os muitos conflitos. Todas essas situações foram vencidas em meio aos recursos buscados, a formação a partir do Atenção Brasil, a participação em pesquisa pelo Aprender criança e as orações diárias. Trabalhar na área de educação me ajudou a superar muitas dificuldades, mas não amenizou o sofrimento. Hoje aos 15 anos, consideravelmente mais tranquilo, com o uso de medicação, porém não isento das características, venceu muitos dos problemas na área comportamental e emocional mas ainda com grandes dificuldades na área cognitiva, tenta acompanhar um processo educativo que tem por lei a inclusão garantida, mas na prática escolar uma proposta excludente com apenas a sensibilidade de alguns profissionais que não podem fazer muito por ele. Avante!! Quem sabe um dia a educação realmente possa atender as pessoas com necessidades educativas especiais…