\”Sempre me julguei burra. Passava de ano com notas regulares, mais não arquivava nada que aprendia e não sabia conversar sobre nada que exigisse conteudo. Passaram se os anos, casei e tive um filho. Na fase escolar vieram os problemas. Notas baixa, distraido e etc…Ele fez dois anos de fono e não adiantou nada. Até ai nunca tinha ouvido falar em TDA. Por orientação de uma psicopedagoga eu o levei a neurologista. E lá estava o diagnostico TDA. Ele não é hiperativo. Foi ai que percebi qual era o meu problema… Venho tratando o meu filho que Graças a Deus esta indo bem. Mas eu…. Fui a um neuro que me disse que já que eu vivi até agora (50 anos) com esse problema, nessa altura do campeonato não fazia mais sentido eu me tratar. Dói por mim e principalmente pelo meu filho, pois sei na pele o que é não se lembrar de pequenas coisas. Mas se para ele já resolver, posso dizer que me sinto feliz. Mais ainda se tem um longo caminho a percorer, pois ainda há muito preconceito e falta muita informação até para as escolas. Estamos na luta. Que Deus abençoe a todos.